Prato e vinho devem ter a mesma estrutura. Receitas leves pedem vinhos delicados e pratos consistentes, vinhos potentes. Exemplo: Um peixe linguado ao forno com Chablis (um Chardonnay sem madeira) e um filé-mignon com um Cabernet Sauvignon ou um Shiraz;
Escolha texturas semelhantes: O prato pode ser macio, pastoso, fibroso; o vinho, macio, untuoso, efervescente e etc. Exemplo: Chardonnay com passagem em madeira (como muitos no Novo Mundo) com massa de molho cremoso de queijo;
A doçura do vinho deve ser igual ou maior do que a da comida; ela também pode ser contrastada com a acidez e o salgado do prato. Exemplo: Torta de frutas secas com vinho Late Harvest Chileno e foie grãs com Sauterrnes;
A acidez da comida deve ser semelhante à do vinho. Exemplo: Sauvignon Blanc do Novo Mundo com uma salada de frutos do mar;
O salgado da comida é atenuado pela acidez e, por contraste, pela doçura do vinho. Exemplo: Pinot Grigio jovem com um peixe assado no sal; e queijo roquefort com vinho de sobremesa;
A carne é a maior aliada dos taninos dos vinhos (mas, atenção, o tanino também pode trazer amargor). Exemplo: Guisados de carne com tinto da Bairrada e fondue de carne com Shiraz australiano;
Cuidado com o molho, que pode mudar a harmonização. Exemplo: Um penne com molho de ervas pede um Chardonnay de corpo médio; se o molho for um ragu de carne, vale um tinto italiano.
Uma dica de leitura para quem quer se aprofundar mais na harmonização de comidas e vinhos é o livro, Comida e Vinhos, que foi usado como fonte para esse artigo.
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