













Segredos dos Chefs




Quando comecei a ler 100 experiências gastronômicas para se ter antes de morrer do crítico australiano Stephen Downes achei um pouco metidinho. Comer purê de batatas no Joel Robuchon, pombos no Pettavel ou tomar o café-da-manhã no hotel Saigon Morin pode ser incrível mas não é para qualquer um.
Mas a partir da dica 39 as coisas mudam. E o autor passa a ensinar receitas de forma prática e com dicas interessantes. São várias receitas de pratos clássicos e outros bem originais. Adorei a receita de quiabo na panela wok (vou experimentar daí posto aqui depois). Mas há desde coisas simples como um vinagrete 'de verdade' e batatas fritas perfeitas até uma vitela assada sobre legumes aromáticos e coq au vin, tudo com um toque pessoal.
Acabei me empolgando com a leitura e entrei pela madrugada com o livro em punho. E quase aliviado por poder ter mais algumas experiências gastronômicas imperdíveis antes de morrer, hehe.
Toda segunda feira eu vou divulgar aqui no blog o mapa astral gastronômico, ou seja, vou dizer sugestões de comidas e sobremesas que de acordo com o mapa astral de cada signo deverá trazer mais prazer e satisfação na hora de comer, harmonizando os astros com os alimentos. Cada vez mais os alimentos contribuem para o nosso bem-estar físico e emocional. Uma boa dica é acompanhar o seu mapa astral gastronômico aqui no blog toda segunda feira.
O chef Patrick Ferry, do hotel Sofitel, em São Paulo, criou dois drinques, elaborados apenas com ingredientes orgânicos, para acompanhar um jantar em homenagem ao Dia da Terra, comemorado em 22 de abril. O sucesso levou o chef a manter as bebidas no cardápio do hotel. São elas o Green Kir, preparado com vinho Muscadet de Sèvre et Maine sur Lie e creme de maçã verde, decorado com fatia de maçã, por R$ 18,00 (foto), e o Mangowi Caipirinha, com kiwi, manga e cachaça (R$ 20,00).
Foi amor a primeira vista. Quando Armen Petrosian, dono de uma das mais renomadas lojas de caviar em Paris e também de restaurantes especializados no produto, viu o pirarucu em uma feira de alimentos em Bruxelas, ele se apaixonou, segundo suas próprias palavras. Misturado a vários outros peixes no estande, o pirarucu atraiu sua atenção e atiçou sua curiosidade. “Ninguém sabia me explicar direito o que era”, lembra. E, encantado, Petrossian decidiu descobrir mais sobre o estranho animal com ares pré-históricos, que pode atingir dois metros de comprimento e pesar 200 quilos.





Prato e vinho devem ter a mesma estrutura. Receitas leves pedem vinhos delicados e pratos consistentes, vinhos potentes. Exemplo: Um peixe linguado ao forno com Chablis (um Chardonnay sem madeira) e um filé-mignon com um Cabernet Sauvignon ou um Shiraz;
Escolha texturas semelhantes: O prato pode ser macio, pastoso, fibroso; o vinho, macio, untuoso, efervescente e etc. Exemplo: Chardonnay com passagem em madeira (como muitos no Novo Mundo) com massa de molho cremoso de queijo;
A doçura do vinho deve ser igual ou maior do que a da comida; ela também pode ser contrastada com a acidez e o salgado do prato. Exemplo: Torta de frutas secas com vinho Late Harvest Chileno e foie grãs com Sauterrnes;
A acidez da comida deve ser semelhante à do vinho. Exemplo: Sauvignon Blanc do Novo Mundo com uma salada de frutos do mar;
O salgado da comida é atenuado pela acidez e, por contraste, pela doçura do vinho. Exemplo: Pinot Grigio jovem com um peixe assado no sal; e queijo roquefort com vinho de sobremesa;
A carne é a maior aliada dos taninos dos vinhos (mas, atenção, o tanino também pode trazer amargor). Exemplo: Guisados de carne com tinto da Bairrada e fondue de carne com Shiraz australiano;
Cuidado com o molho, que pode mudar a harmonização. Exemplo: Um penne com molho de ervas pede um Chardonnay de corpo médio; se o molho for um ragu de carne, vale um tinto italiano.
Uma dica de leitura para quem quer se aprofundar mais na harmonização de comidas e vinhos é o livro, Comida e Vinhos, que foi usado como fonte para esse artigo.